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Se eu pudesse, daria um basta!

Você já sentiu a alegria de sentar-se em volta de uma mesa cheia de amigos? Eu acredito que sim, e possivelmente muitas vezes! De fato, São extraordinários o prazer e a alegria de repartir o pão, de compartilhar conquistas e dificuldades, de receber uma palavra de ânimo, e – até mesmo – de ficar junto fazendo nada, somente jogando conversa fora, não é mesmo?

Contudo também é verdade que, provavelmente, você já teve vontade de “jogar tudo para o alto”. Teve ou não teve? Eu, sinceramente, já tive! E por quê? Porque é muito complicado estabelecer vínculos sólidos e permanentes de amizade e de companheirismo com pessoas inconstantes, egoístas, melindrosas, controladoras, agressivas, pessimistas, dramáticas, intolerantes e por aí vai… Quando nos deparamos com indivíduos assim, temos vontade de dar um basta – pelo menos eu tenho! Almejamos nos isolar ou seguir a vida sozinhos.

Mas é fato que todos somos imperfeitos. Temos, em menor ou maior grau, um potencial inerente para ferir e decepcionar as pessoas. Não se pode negar: “todo relacionamento é marcado por dificuldades, conflitos e contendas”. O que fazer então? Abandonar os relacionamentos? Não! Isto é impossível! E o mais sério, não foi o que o Senhor planejou para nós. Ele espera que, mesmo em meio as nossas deficiências e problemas, consigamos caminhar em comunidade, colocando o foco naquilo que o outro tem de bom e que pode ser depositado sobre nossas vidas.

E Deus, em sua mais perfeita sabedoria, idealizou que sejamos ferramentas de cura mútua; verdadeiros instrumentos de edificação e de apoio recíproco. No corpo glorioso de Cristo, cada um deve desempenhar bem a sua parte, estimulando uns aos outros à pratica do amor e das boas obras. O apostolo Paulo, por exemplo, deixa muito claro, em vários de seus ensinamentos, que a diversidade existente na Igreja do Senhor deve promover a unidade e não a divisão ou separação entre os seus membros.

Precisamos também ter em mente a objetiva exortação do autor aos Hebreus (10.25) de que não devemos deixar de nos reunir, como alguns costumam fazer, antes necessitamos congregar a fim de que sejamos encorajados a seguir em frente sempre com os olhos postos em Cristo, para que, desta forma, nossa fé e compromisso com o Senhor sejam fortalecidos e não vacilem.

Assim, torna-se imperativo que, num mundo hostil e caracterizado por relações superficiais, transitórias e imperfeitas, estabeleçamos vínculos profundos e verdadeiros e estejamos dispostos a pagar o preço devido para que relacionamentos não sejam descartados ao longo do caminho. Eu sei… Não é nada fácil! Mas, com a ajuda de Deus, é possível! Portanto, desejo muitas e boas amizades para todos nós.

Por pastora Sônia Ribeiro

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